Escrever o que se faz e praticar o que se escreve

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Quando os primeiros certificados ISO 9000 foram emitidos aqui no Brasil, o paradigma das indústrias passou a ser a repetibilidade nos processos. Após algumas décadas, a qualidade passou a fazer parte integrante do produto, sem a qual não haveria negócio.

Em O “Mundo é Plano” de Thomas Friedman, assim como em “A Terceira Revolução Industrial” de Jeremy Rifkin, nos deparamos como uma constatação: A era dos APPs nos brinda com infinitas possibilidades, experiências de vida e ao mesmo tempo, uma enorme ansiedade. Chego a pensar que, em um piscar de olhos, teremos algum aplicativo para comandar nossa respiração ou outro comando vital qualquer. Voltando ao nosso tema, se considerarmos que boa parte desses aplicativos focam o segmento de serviços, historicamente exigente e acostumado a ciclos de vida relativamente curtos, como seria encarada a questão da Qualidade ao longo dos processos, desde a concepção, produção, comercialização e o pós-venda, pelas Start-ups (empresas desenvolvedoras)? Estariam aptas a praticar o que escrevem?

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Em que pese que vivemos em meio a “Recalls” diários, quer sejam de produtos de elevado valor agregado ou pequenas bugigangas, o que se espera é podermos usufruir dos benefícios da tecnologia, sem a neurose das infindáveis reclamações nos órgãos de defesa do consumidor, com as quais convivemos atualmente. Será que algum APP poderia resolver esta questão?

Uma intrigante reflexão. Boa leitura!

O que a fábula da formiga pode nos ensinar?

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Estava eu zapeando pela web, quando vi uma nota sobre 4 características extremamente importantes em um profissional de sucesso, nos dias atuais:

Foco, determinação,  planejamento e capacidade de lidar com o risco de forma natural. Ao começar a ler, lembrei-me daquela fábula da cigarra e a formiga, a qual dava conta de um diálogo entre uma cigarra, que tentava convencer a formiga de que o correto era aproveitar o verão, sem prever os desafios naturais do inverno.

Comecei então a analisar o comportamento das formigas, citado por inúmeros autores e principalmente por Jim Rohn, grande professor da vida, empreendedor americano que deu sentido a muitas coisas que fazemos no nosso dia-a-dia, através de suas palestras motivacionais, chamando de Filosofia das Formigas e que passo a relembrar agora, para quem se importa com o tema Gestão:

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Segundo Rohn, as formigas têm quatro conceitos que todos deveríamos estudar. O primeiro conceito da filosofia das formigas é que elas não desistem. Veja como uma coisa simples é fundamental na vida. Se uma formiga vai andando em uma direção e você tenta pará-la, ela vai achar um outro jeito de avançar. Ela vai tentar passar por cima, pelos lados, por baixo. Ela sempre procura um outro jeito. Que filosofia interessante: nunca deixar de procurar formas diferentes de chegar aonde você quer. Determinação.

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Segundo, formigas pensam no inverno durante todo o verão. É uma perspectiva interessante. Você não pode ser ingênuo achando que o tempo bom vai durar para sempre. As formigas passam o verão todo juntando comida para passar o inverno. Elas pensam no futuro e se preparam.

A terceira parte da filosofia das formigas é que as formigas pensam no verão o inverno inteiro. Isso é muito importante! Durante o inverno, as formigas motivam-se pensando: “Este tempo horrível já vai passar, logo sairemos daqui”. E no primeiro dia de sol elas saem correndo do formigueiro, motivadas para trabalhar e descobrir coisas novas. Se esfriar novamente, elas voltam para dentro, esperando mais uma vez que esquente para que possam sair. Planejamento e Pensamento positivo.

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E aqui está a última parte da filosofia das formigas. Quanto às formigas juntam durante o verão para passar o inverno? Tudo o que conseguem. Elas não gastam achando que tem suficiente, ou que aquilo é tão pouco que não vale a pena guardar. Simplesmente guardam tudo – e por isto têm quando precisam.

Como diz o Jim Rohn, quatro pontos simples, uma filosofia poderosa. Mais do que planos milagrosos, precisamos pensar mais como as formigas. Se cada um fizer sua parte, a colônia inteira prospera e cresce. As formigas tem foco. Trabalhar junto é abreviar o caminho para as metas. Nunca perder o foco e evitar o desperdício de tempo, elemento em escassez nos tempos modernos.

Alguma relação com o que passamos nas corporações? A partir desta singela comparação, posso entender alguns comportamentos em profissionais com os quais interajo no meu cotidiano. Enfim, o exercício repetido leva ao hábito e com o hábito estabelecido, agimos naturalmente e consequentemente alcançamos êxito no que fazemos, não importando o tamanho e impacto dos nossos atos.

Boa leitura!

 

Veja 10 temas relacionados à Copa que podem cair no Enem

O Portal G1 publicou recentemente, matéria realizada com professores de cursinhos pré-vestibulares de São Paulo, na qual os docentes relacionam os acontecimentos recentes durante a Copa do Mundo, com possíveis temas que deverão ser abordados no exame do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, em Novembro próximo.

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1) Diferença climática: O fato de algumas seleções terem sido prejudicadas ou beneficiadas pelo clima do Brasil pode embasar questionamentos sobre as diferenças climáticas, segundo Bruno Saneti, professor de geografia do cursinho Oficina do Estudante. Como observamos, os jogos ocorreram a 36 graus de temperatura, em Manaus e 9 graus em Porto Alegre. A variação está relacionada à variação de altitude. O Nordeste, por exemplo, está próximo à linha do Equador, e a Região Sul é uma área subtropical.”

2) Bactérias e vírus “importados”: Na Biologia, a chegada de turistas de partes tão diversas do mundo no Brasil pode ter trazido novas bactérias e vírus para o país, segundo o professor Saneti. Nos Estados Unidos, que depois dos brasileiros, representam a nacionalidade que mais comprou ingressos para os jogos do Mundial, há centenas de tipos de bactérias e vírus que não existem no Brasil. As novas moléstias podem afetar seres humanos e até a produção agrícola e pecuária.

3) Ditadura e outras comparações históricas: Os professores acreditam que a Copa possa abrir oportunidade de fazer comparações do momento histórico entre o período atual e os anos que foram realizados o Mundial. Fernando Rodrigues, professor de história do Cursinho da Poli, lembra que, em 2010, quando houve Copa na África, cobrou-se conhecimento sobre segregação racial nos vestibulares. “Quando a Copa ocorreu na Alemanha, em 2006, falou-se de Guerra Fria. Acho que, no Brasil, o assunto relevante é a ditadura que ocorreu em 1970 (quando o Brasil foi tricampeão). Há também o marco de 50 anos do golpe de 64.” Segundo Rodrigues, de 26 questões que abordavam o tema Copa em vestibulares nos últimos 20 anos, 13 faziam relação com o Mundial de 1970 e a ditadura.

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4) Duelos e guerras: Algumas partidas da Copa podem remeter à história dos países e ambientar perguntas de história. Fernando Rodrigues, do Cursinho da Poli, lembra ainda das partidas entre Alemanha e França, e Espanha e Chile. “O Chile foi colonizado pela Espanha. Na Copa venceu a partida, foi como uma suposta vingança no campo esportivo.”

5) Copa das Copas: As poucas falhas identificadas na infraestrutura das cidades-sede e os protestos que foram inexpressivos durante a Copa podem dar origem a campanhas de marketing por parte do governo, na opinião de Saneti. “Como há questões políticas envolvidas, a questão da Copa ser um sucesso pode ser uma propaganda para o governo. Acho que pode aparecer algo assim como tema para a redação.”

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6) Construções urbanas: As construções dos estádios nas cidades-sede e as alterações que tiveram de ser realizadas nas capitais no dia das partidas podem ser mote para questões sobre urbanismo, segundo Paulo Moraes, professor de geografia e coordenador pedagógico do Anglo. Informações sobre os estádios, como medidas, também podem embasar questões de ciências exatas.

7) Turismo: O fluxo de entrada e saída de estrangeiros no país, tanto os números, como a questão cultural e o contato com a diversidade podem aparecer como mote para questões interdisciplinares, muito empregadas no Enem.

8) Fuso horário: Questões que abordam o fuso horário dentro do país e até fora do Brasil em relação aos demais países do mundo podem aparecer no exame, segundo Paulo Moraes.  “Como foi acompanhar os jogos do Japão, por exemplo, pode ser cenário de contextualização para várias perguntas”, diz.

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9) Patriotismo: O amor pela nação, a onda verde e amarela e a confraternização ocasionada pelo esporte podem ser mote para o tema da redação, de acordo com o professor Moraes.

10) Ascensão da América: A vitória inesperada de alguns países da América Latina e Central contra campeões consagrados do futebol durante a Copa do Brasil, é para o professor Saneti, mera casualidade esportiva. Ele acha interessante o fato de países colonizados vencerem a disputa de futebol sobre seus colonizadores, mas não acredita que o Enem deva abordar o assunto diretamente. A probabilidade maior é que o Mundial sirva como pano de fundo para contextualizar as perguntas interdisciplinares.

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Nunca fale mal do seu cavalo

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A primeira vez que ouvi esta fábula foi em uma palestra do professor Marins. Tive a oportunidade de ouvi-la outras vezes, sempre em contextos apropriados. Falando de copa do mundo e do momento atual da seleção Brasileira, penso que a fábula do cavalo cabe bem. Após uma atuação não muito convincente contra a seleção do México, passamos a criticar e muitas vezes a diminuir nossa seleção.

Deixando de lado o sentimento passional, analisemos os fatos. Bem, ninguém precisa saber o que se passa nos bastidores de uma organização ou de uma equipe. O que realmente interessa é o resultado alcançado. Eu mesmo já critiquei muito o técnico Luiz Felipe Scolari pela sua teimosia, mas estamos acostumados a ver inúmeros exemplos de êxitos no esporte, mesmo sem a estrutura esperada. Lembram do ginasta Arthur Zanetti, medalhista de ouro nas últimas olimpíadas? No mundo corporativo, quantas vezes ganhamos um contrato sem estarmos 100% preparados? Nesta vida globalizada não adianta ser competente: é preciso parecer ser competente. Isto não significa enganar ninguém, apenas focar no que realmente contribui para o resultado.

Afinal, o que nos diz a fábula do cavalo? Texto adaptado de Renato de Luca-Publicitário.

‘Mineirinho cansado de seu cavalo vivia reclamando pra esposa dele;

– ‘Muié’ essa praga de cavalo estragou nossa plantação de milho, pisou na nossa horta , deu um coice na nossa vaquinha leitera e , ainda ‘purcima’ cagou na porta de casa. Só dá ‘preju muié’. Esse cavalo não atende as nossas necessidades.’Quié’ que faço com ele? Paguei um dinheirão.

– Se acalma, homem, que o cumpadre tá chegando, respondeu a mulher.
Depois daquela tradicional conversa sem assunto o compadre diz:
– Bonita casa, mas o que eu mais gostei foi do seu cavalo, que belezura.
Depois de um pulo na cadeira, o mineirinho diz: “O que cumpadre? Ocê gostou do Faz Tudo? Tá pondo olho-gordo no pobrezinho? Ói que eu me ofendo, hein!!!”
– Não cumpadre. Com todo respeito, só achei o bicho aprumado.
-‘Ah bão’, disse o mineiro.Pois saiba o senhor que esse cavalo é como um filho pra mim, nunca deu trabalho, num imagina do que ele é capaz. Veja só: de manhã , antes de nos acorda, o bichinho já traz um balde d’água bem na porta de casa, eu assobio e ele já se prepara pra ”trabaia” na roça, puxa o arado que é uma beleza, ‘num precisa nem de guiá’, vai sozinho até a cachoeira e ‘vorta’ limpinho. Eh belezura de animal, cumpadre.
A visita já com os olhos arregalados pergunta:
– Quanto? Isso mesmo que o cumpadre tá pensando. Pode ”punha preço” que eu pago. 
– Nem pensar. É meu, e eu não vendo.
– O cumpadre tá fazendo pouco caso da minha pessoa. Pois dou dez mil.
– Não, nem pensar!Ta de ofensa…
-Quinze… vinte… vinte cinco e mais dois bezerrinhos e uma malhada.
– Tá bem cumpadre, mas só vou fechar o negócio em nome da nossa amizade, afinal ela tem que valer mais que um cavalo, né? Paga em dinheiro e manda entregar o resto da oferta aqui, enquanto eu mando o cavalinho lá pra tua roça, tá? Muíé traz café que o cumpadre merece.

Duas semanas depois o cumpradre do mineirinho volta pra ter uma prosa com ele, fulo da vida ele descarrega;
– Esse cavalo é uma b*****, só dá preju, já perdi minha safrinha e…
– Ô cumpadre, diz o mineiro. Se você fica falando mal do teu cavalinho, você num arruma comprador pra passar ele pra frente. 

Trazendo para o mundo corporativo, não adianta realçar as fraquezas. Na verdade devemos ter consciência delas e lutar para minimizá-las com ações consistentes. Por outro lado, devemos enfatizar nossas forças para que as oportunidades surjam. Afinal, se a propaganda é a alma do negócio, que vantagem voce teria em falar mal do seu cavalo? 
Boa leitura!

Liderança acima de tudo

A matéria desta semana trás um comentário do Carlos Pozzobon sobre um texto de autoria anônima, o qual traduz a disciplina da liderança original. Tenham uma ótima semana e não esqueçam de opinar e sugerir temas para discussão no nosso blog.

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O líder verdadeiro dorme tranquilo, enquanto as tempestades e os ventos da vida sopram mais forte

Há vários anos um fazendeiro que possuía terras ao longo do litoral do Atlântico constantemente anunciava estar precisando de empregados, mas recebia muitas recusas. Nesta época a maioria das pessoas estavam pouco dispostas a trabalhar em fazendas ao longo do litoral do Atlântico, pois temiam as tempestades que varriam a região, fazendo estragos nas construções e nas plantações.


Mas num certo dia, bateu na casa do fazendeiro um homem pedindo para trabalhar. O fazendeiro foi logo perguntando: Você é um bom trabalhador?

O homem respondeu: Acredito que sim. Vamos dormir enquanto os ventos sopram.

Embora confuso com a resposta, mas necessitando de um funcionário, contratou-o, e desde o primeiro dia o homem trabalhou muito, mantendo-se ocupado do amanhecer até o anoitecer, e isso deixava o fazendeiro muito satisfeito.

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Então, em uma noite, o vento uivou ruidosamente. Era uma daquelas tempestades que varrem tudo que tem pela frente, causando estragos nas construções e nas plantações. O fazendeiro já conhecia o barulho do vento, sabia o que estava para acontecer. Pulou da cama, agarrou um lampião e correu até o alojamento onde dormia o seu empregado, sacudiu-o e gritou: Levante-se! É uma daquelas tempestades! Vamos amarrar todas as coisas antes que elas sejam arrastadas!

No meio da tempestade da natureza e da tempestade emocional do fazendeiro, o empregado virou-se na cama, e disse com a voz tranquila, porém com muita firmeza nas suas palavras: Quando vim lhe pedir trabalho, o senhor me perguntou se eu era um bom lavrador. Eu lhe respondi: vamos dormir enquanto os ventos sopram.”

Enfurecido pela resposta, deixou-o dormindo, mas gritou: Amanhã vou te botar no olho da rua! Agora a tempestade chegou e eu preciso tentar salvar minha fazenda.

E quando saiu correndo para tentar salvar a fazenda, a cada movimento ficava mais surpreso. Ele notava que tudo já tinha sido feito. Os montes de feno tinham sido cobertos com lonas firmemente presas ao solo. As vacas estavam bem protegidas no celeiro, os frangos nos viveiros, e todas as portas muito bem travadas. As janelas bem fechadas e seguras. Tudo foi amarrado. Nada poderia ser arrastado!

Então o fazendeiro, entendeu o que seu empregado calmamente, quis dizer com “vamos dormir enquanto os ventos sopram“, e antes de retornar para sua cama, passou no alojamento onde o seu empregado dormia tranquilamente e disse: “me desculpe pelo que lhe disse. Seu comportamento é o de um verdadeiro trabalhador. Por isso amanhã, você receberá uma gorda gratificação. Agora vou dormir, enquanto os ventos sopram.

Meus comentários:

Esta história nos mostra claramente que quando se está preparado física, emocional e espiritualmente, não há o que temer e nem é necessário correr, pois o líder verdadeiro vai poder dormir enquanto os ventos sopram, como o trabalhador da história acima. 

Liderança verdadeira é estar conectado por inteiro, é fazer tudo que precisa ser feito antes da tempestade chegar para poder dormir tranqüilo enquanto as tempestades e os ventos da vida sopram mais forte.

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A fazenda em ordem, sem sinais de devastação após a tempestade, simboliza o ponto central e mais alto da compreensão do líder verdadeiro. Por isso, é importante que o líder verdadeiro, durante a sua jornada tenha comportamentos adequados, baseados em princípios e valores éticos como: honestidade, humildade, paciência, educação, comprometimento, respeito, que saiba perdoar e pedir perdão como aconteceu em vários momentos entre os dois nesta história. 

O fazendeiro enfurecido gritou: “amanhã vou te botar no olho da rua”, mas foi humilde em pedir perdão pela sua falha. O trabalhador foi humilde em aceitar. O trabalhador foi honesto quando disse: “acredito que sim. Vamos dormir enquanto os ventos sopram” e o fazendeiro foi honesto ao retribuir com uma gorda gratificação e assim por diante.

Acredito que você pode perceber que todos os comportamentos que citei, estavam presentes na história acima. Então, “para cada esforço disciplinado, sempre haverá múltiplas recompensas.”  

Ou seja, quando o líder verdadeiro entende que o seu principal papel é ter um planejamento disciplinado para exercer as suas funções, tanto na organização quanto na vida pessoal, tudo passará a ter um significado muito diferente, porque ao se esforçar para fazer dos obstáculos apenas mais um degrau para alcançar tudo o que deseja, o líder verdadeiro terá várias recompensas. 

Mas, a principal recompensa será a soma das harmonias física + emocional + espiritual = dormir tranquilo enquanto as tempestades e os ventos da vida sopram mais forte. 

Pense em tudo isso com muito carinho e atenção. Além de um fortíssimo abraço, desejo-lhe uma semana cheia de saúde, paz e amor para que você possa conquistar tudo o que desejas. 

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Carlos Pozzobon

Carlos é parceiro de conteúdo da Cognitivus desde Abr/14, com atuação direta nos programas comportamentais e liderança. Criador do PEI – Programa de Evolução Intencional, tem dedicado sua vida a desenvolver o líder verdadeiro que existe em cada um de nós, através de seu trabalho como palestrante e coach. Já trabalhou pelo desenvolvimento de centenas de pessoas em inúmeras Organizações, Universidades e Entidades de Classe, tais como: TAM, Coca-Cola, AmBev, Red Bull do Brasil, AB Brasil, Fundimisa, Redemaq revenda Massey Ferguson, Ulbra, Faculdade São Marcos entre outras. Recentemente fez uma das palestras mais desafiadoras da sua vida. Palestrou para os familiares das vitimas e sobreviventes da tragédia de Santa Maria – Incêndio na Boate KISS. As soluções e os programas oferecidos por Carlos Pozzobon inspiram as pessoas a melhorarem seus desempenhos e resultados, tornando-se ainda mais produtivas e realizadas em suas atividades profissionais e pessoais.

Os 8 passos para criar uma equipe fracassada

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Você já reparou como é difícil encontrar pessoas que lhe façam algum tipo de elogio?

Acredito que esse comportamento seja cultural, pois passamos diariamente por pessoas nas ruas e não falamos sequer um bom dia, boa tarde ou boa noite. Esquecemos definitivamente as lições básicas de cidadania. Por outro lado, há casos em que damos um bom dia a alguém e recebemos como resposta:                                                                                       – Estou indo,                                                                                                                                                                             – Estamos na luta ou                                                                                                                                                           – Não esta fácil!                                                                                                                                                                     É incrível, mas está cada vez mais difícil achar pessoas positivas, com alma vencedora, com vontade de crescer e criar um ambiente melhor, seja em casa ou no trabalho. Pessoas que tem sistematicamente uma áurea negativa, como aquela hiena “Hardy” do desenho animado, ou ainda aquelas pessoas arrogantes, que tem o chamado “Rei na barriga” e que sabem tudo. Inspirado em tais perfis negativos, comecei a imaginar ao contrário e, com minha experiência em liderar equipes de venda, desenvolvi 8 pontos chaves para se criar uma equipe fracassada. Isso mesmo, uma equipe pronta para o insucesso. Vejamos:

1 – Alinhamento: Incentive sua equipe a ter pensamentos negativos, de preferência idênticos aos seus. Com isso, diminuirá muito a possibilidade de se chatear com atitudes contrárias às suas e com certeza vai diminuir problemas de alinhamento. Não terá que aguentar aquele grupo de chatos, que sempre discordam de você e que enxergam o mercado de outra maneira. Preparando uma equipe com perfil de comportamento negativo igual ao seu, não terá ninguém para dar feedbacks construtivos e também nenhum idiota para lhe apoiar nos seus pontos fracos, já que todos têm pontos fortes iguais aos seus. Você terá uma equipe de profissionais que sempre lhe seguirá sem questionar. Uma equipe operacional fantástica, mas sem nenhum valor e sem opinião própria.

2 – Nunca revele a eles a estratégia de negócios da empresa, afinal é confidencial e só deve ser divulgado apenas em nível gerencial ou superior ao seu. Sempre use com sua equipe, expressões estratégicas que mostrem sua superioridade, diga algo como: “Nossa estratégia está baseada no aumento do crescimento sustentável, focado no plano irrestrito do cliente”, afinal de contas o que sua equipe precisa mesmo é executar as suas ordens e  preferencialmente sem questionar.

3 – Seja ausente e inacessível, esteja sempre fechado em sua sala ou diga que está em importantes reuniões e não tem tempo para se prender a detalhes de menor importância. Se recuse a acompanhar regularmente os resultados de cada membro de sua equipe, e nunca se preocupe em oferecer-lhes ajuda. Afinal todos da equipe são profissionais autossuficientes e se precisarem virão à sua procura.

4 – Nunca se preocupe com a comunicação. É evidente que todos entendem sua linguagem. Esqueça o que disse Mandela:  “Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração”. Para que passar informações além do que precisa que seja feito? O porquê e a Importância da tarefa? Não perca seu tempo checando se sua informação foi recebida da maneira correta ou que você queria transmitir, afinal seu tempo é muito caro e curto.

5 – Não faça reuniões de follow-up e aguarde o resultado somente para o dia agendado. “Delargue” (delegue tarefas e largue o monitoramento) responsabilidades e não dê autonomia a ninguém.

6 – Nunca delegue, porque se você delegar correrá riscos: Poderá obter resultados melhores e maiores do que se você mesmo fizesse e desta forma, estaria criando um monstro com potencial de crescimento dentro da equipe.

7 – Evite feedbacks a qualquer custo, em especial os construtivos que mostram aos membros da equipe aquilo que estão fazendo em desacordo com o esperado, afinal pra que ser exigente ou duro demais?

8 – Não perca tempo treinando comportamentos e atitudes positivas dos membros de seu time, afinal eles são profissionais bem pagos e tem que saber exatamente tudo isso como premissas para estarem empregados.

Já imaginou esse Líder e essa equipe?

Se você faz parte do time dos Positivos que dizem: – Bom dia! Hoje vamos avançar, vamos ter o melhor dia, vamos atingir todos os nossos objetivos. É um daqueles profissionais que já entendeu que só tem sucesso quando sua equipe também o tem, então foque esses oito pontos no seu dia-a-dia, ou melhor, FOQUE NO QUE NÃO FAZER.

Bons Negócios!

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Baru Benviniste

Paulistano de nascimento, engenheiro químico pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em PNL-Programação Neuro-linguística. Iniciou a carreira como vendedor técnico no segmento industrial, alcançando cargos gerenciais em vendas. Tornou-se empresário de sucesso no varejo, vivenciou momentos de instabilidade na economia brasileira, tendo que recomeçar do zero como vendedor autônomo e mesmo em condições adversas utilizou sua motivação natural, o know-how técnico e a experiência em vendas para criar a “Fórmula do Professor Baru – Motivação em Vendas”. Hoje atua como palestrante e consultor em vendas, utilizando a PNL para levar os clientes a formular seu próprio elixir diário de motivação em vendas. Ministra palestras motivacionais, treinamentos em vendas, atendimento a clientes, negociação e gestão da comunicação e marketing. Realizou mais de 500 treinamentos, 10 mil horas para mais de 15 mil profissionais em nível nacional.  Compõe o time da Cognitivus desde Abr/14.

Planejamento estratégico. Nós realmente precisamos de um?

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. Nós realmente precisamos de um?

Que o planejamento estratégico é vital para as empresas não há sombra de dúvida, mas do ponto de vista do profissional como fica isso?

Muito comum no mundo corporativo, o planejamento estratégico tem como objetivo principal nortear a gestão dos negócios em um determinado período, tomando como base o estudo dos ambientes interno e externo e desmembrando em objetivos que viabilizem a execução e alcance das metas estabelecidas.

Em que pese que o planejamento estratégico deva ser dinâmico, ou seja, passível de ajustes ao longo do período em função das variações normais do mercado, há, porém, algo que lhe dê sustentação e credibilidade: A definição de Missão da corporação, sem a qual o planejamento não teria sentido para os colaboradores da empresa. É necessário saber o porquê realizamos uma determinada tarefa. Lembrei-me da passagem em que dois pedreiros construíam uma igreja, quando foram questionados sobre o que estavam fazendo. Um responde: “Estou fazendo uma parede de 30 metros de comprimento”. Já o segundo arremata: “Estou construindo o templo que abrigará nossos eventos religiosos nos próximos anos e que trará muita prosperidade ao povo da região”.

Quais relações nós podemos fazer sob o ponto de vista profissional? Será que estamos nos impondo objetivos estratégicos baseados em nossa missão de vida? Será que estamos agindo de acordo com nossos valores, para atingirmos nossa missão? Qual seria o ganho de tempo, esforço e investimento que teríamos se déssemos mais foco ao que planejamos? Será que somos capazes de prever o futuro, baseado naquilo que fizemos até o presente momento? Temos visão do que foi bem feito e o que precisa ser melhorado? Agimos conforme nossa consciência, ou seja, não podemos culpar ninguém por decisões eventualmente erradas ou precipitadas em nossas vidas. O que nos resta é admitir os erros, mirar no acerto, revisar a estratégia e agirmos prontamente.

Em tempos de revisão de planejamento, as empresas se preparam para o segundo semestre, ajustam metas e planos de ação. E você, pensou o que será após a copa do mundo? Manterá os mesmos planos? Fará algo diferente? Está feliz com o que atingiu até aqui? Afinal, o profissional também precisa de um planejamento estratégico? Qual sua opinião? Ajude-nos a tornar este blog mais efetivo em nossas vidas. Agradecemos seu compartilhamento!

Luiz Menezes dos Santos

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Baiano que adotou São Paulo como terra natal há 40 anos, sendo 30 dedicados ao treinamento corporativo, teve projetos implantados em grandes empresas dos segmentos Plástico e Automotivo, tais como Ipiranga, Reckitt & Colmann, Valeo e Wurth do Brasil. Graduou-se em Química pela Universidade Mackenzie, especialização em plásticos pelo Senai, Gestão de Projetos pelo IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP e MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP. Ministrou cursos e palestras para mais de 10.000 profissionais nas áreas: Produção, Engenharia, Vendas, Marketing, nos últimos 15 anos. Fundador da Cognitivus Gestão Empresarial Ltda-ME, empresa dedicada ao desenvolvimento de competências funcionais, com o objetivo de reduzir o déficit de mão-de-obra qualificada no mercado e impactar na produtividade das empresas.

Suicídio Social

suicidiosocial     SUICÍDIO SOCIAL – Será que já chegamos?Em uma das aulas de gestão de pessoas na faculdade, aprendi que as sociedades mundiais desenvolveram-se em ciclos bem definidos, a partir de uma dicotomia interessante: Quando atingiam o ápice do desenvolvimento econômico e social, apresentavam uma verdadeira cisão de alma. A essa patologia, o historiador britânico Arnold Toynbee chamou de Suicídio Social, condição em que as sociedades apresentam as seguintes características:

1 – Sensação de abandono: Ocorre a perda de crença na proteção dos governos, na sua capacidade de reação frente a eventuais ataques, catástrofes, etc. Seria o episódio de 11 de setembro de 2001 nos EUA um exemplo disso?

2 – Fatalismo cínico: Rir-se da desgraça alheia. Não é difícil deparar-nos com a banalização da vida nas ruas. Será que já nos acostumamos com isso?

3 – Desaparece o idealismo: Perde-se o gosto de sonhar. Qual o legado que estamos deixando para nossos jovens?

4 – Sem crenças na moralidade: Não há valores humanos claros. Praticar o bem vale a pena?

5 – Escapismo: Fuga das decisões. Já dizia o ditado: – Está com medo, para que veio?

6 – Ânsia furiosa pelo prazer: Falta de altruísmo, o que importa é saciar-se imediatamente. É possível viver sozinho?

7 – Fuga para o consumo, distração e entretenimento.

8 – Descrença em si, falta de controle da própria vida, de consciência, pessimismo.

Embora o alerta soe apocalítico, importante refletirmos sobre nossas atitudes enquanto profissionais, seres humanos. Não sei se já chegamos a tal ponto, mas podemos mudar o rumo das coisas agindo no microambiente, naquelas situações em que temos o poder de agir, de agregar ao próximo, quer seja na família, na sociedade, no trabalho, enfim a nós mesmos. Hora de refletir: Será que estamos agindo assim?

Tenham um ótimo dia e aproveitem para opinar sobre esta matéria. Boa leitura!

 Luiz Menezes dos Santos

luiz

Baiano que adotou São Paulo como terra natal há 40 anos, sendo 30 dedicados ao treinamento corporativo, teve projetos implantados em grandes empresas dos segmentos Plástico e Automotivo, tais como Ipiranga, Reckitt & Colmann, Valeo e Wurth do Brasil. Graduou-se em Química pela Universidade Mackenzie, especialização em plásticos pelo Senai, Gestão de Projetos pelo IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas de SP e MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP. Ministrou cursos e palestras para mais de 10.000 profissionais nas áreas: Produção, Engenharia, Vendas, Marketing, nos últimos 15 anos. Fundador da Cognitivus Gestão Empresarial Ltda-ME, empresa dedicada ao desenvolvimento de competências funcionais, com o objetivo de reduzir o déficit de mão-de-obra qualificada no mercado e impactar na produtividade das empresas.